Por Rubens Lopes
A Ema é um animal sagrado para os povos originários da etnia Tupi-Guarani. E é tão forte essa imagem que eles a desenharam no céu para que todos saibam da sua imensidão. Ela surge ao leste na noite mais longa do ano, quando acontece o solstício de junho (dia 21), marcando o início do inverno para os povos do Sul e o começo da estação da seca para os do Norte.
Segundo o mito guarani, o Curuxu (cruzeiro do sul para os ocidentais) segura a cabeça da ave e assim garante a vida na terra, pois, dizem, se a Ema se soltar pode beber toda a água do nosso planeta. Agora que as terras do Xingu estão sendo destruídas pela construção de Belo Monte a Ema chora e olha para o seu povo aqui na terra. Num desses dias eu a vi, imensa, ensinando aquilo que o povo Guarani já aprendeu: Cultivar a vida, celebrar os animais e a natureza, pois a Ema vigia e pode se soltar...
Segundo o mito guarani, o Curuxu (cruzeiro do sul para os ocidentais) segura a cabeça da ave e assim garante a vida na terra, pois, dizem, se a Ema se soltar pode beber toda a água do nosso planeta. Agora que as terras do Xingu estão sendo destruídas pela construção de Belo Monte a Ema chora e olha para o seu povo aqui na terra. Num desses dias eu a vi, imensa, ensinando aquilo que o povo Guarani já aprendeu: Cultivar a vida, celebrar os animais e a natureza, pois a Ema vigia e pode se soltar...
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