As Forças Armadas bolivianas confirmaram que no próximo ano terão seus primeiros oficiais originários como parte do programa governamental de Igualdade de Oportunidades no Exército, Armada e Força Aéreas.
O Colégio Militar do Exército Coronel Gualberto Villarroel assumiu a formação de sete cadetes de diversas comunidades que, ao graduarem-se nas próximas semanas passarão a ocupar altos postos nas forças encarregadas da defesa do país.
Os jovens beneficiados pela nova estratégia orientada à democratização das Forças Armadas começaram a se preparar a cinco anos e serão parte da promoção inicial, demonstrativa do ingresso da gente originária na carreira militar. Os jovens sairão do colégio de La Paz com o grau de subtenentes e ostentarão a licenciatura em Ciências e Artes Militares Terrestres.
A iniciativa sobre a igualdade de oportunidades começou no Exército, e logo se estendeu à Armada e Força Aérea, conforme divulgou o ministro da Defesa, Rubén Saavedra.
Com o desejo de superar a discriminação e a exclusão tradicional no setor, o governo do presidente Evo Morales iniciou este programa no ano de 2005 e, ao tornar-se institucional em 2007, potencializou o ingresso de mulheres e homens dos povos originários nos institutos militares.
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